quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Memórias desenterradas do quintal




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No Centro Histórico de São Luís, uma casa com quintal. Sua mais nova dona, Marília de Laroche, passa a dedicar horas do seu dia para a revitalização desse espaço e a cada momento ela descobre um caco do passado: pedaços de loucas e azulejos das mais variadas épocas, do colonial ao contemporâneo. Quando me deparei com a caixa repleta deles, senti-me emocionada. Eu via ali a história de todos que um dia tiveram aqueles objetos em suas vidas, pessoas de muitas gerações que se foram, mas deixaram resquícios de sua existência.


As composições fotográficas aqui expostas – feitas no chão desta casa - são uma forma de valorizar cada uma dessas memórias, um apelo para desenterrar um rico patrimônio, cada dia mais sufocado. Desenterrar para deixar respirar o que ainda vive por guardar em si o fôlego dos que já passaram por ele. No meio, o homem encontrado quebrado, pois ainda precisa redescobrir o que fazia parte de si.




Um comentário:

  1. mandalas brotando nos pensamentos, remodelando em movimento as formas de todos os tempos

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