Cynthia Blau me enviou essa poesia que publico aqui:
VIVA OS QUE NÃO SÃO
Em estradas surpreendentes
Como estrelas teleguiadas
Em caminhos monótonos
Calçadas aguadas
campos que de tão verdes são sozinhos
Em um espaço sem saber
O desespero dos que percebem
O que ninguém vê.
Dos que sentem
O que alguém crê
Um pouco cientista
Sem saber
E assim as coisas correm
Param
E são quantos mundos
Desse lado que sabemos?
Oh vida amiga
De parceiros soltos
De uma solidão junto com o mundo
De uma alegria por ser assim
Pessoa que acredita
Nos que não são
E são tantos
Que vivem esperando
No meio da confusão
um menino me viu desnorteada
e só com uma flôr
Acalmou
Conselho,
cobro de você um olhar no horizonte:
Pinte de urucum;
escorregue na favela;
capine o jardim;
caia da construção; seja um que não é,
viva os que não são
intuições. campos verdes sozinhos, eles tão sem pisões de crianças brincando. desse lado de cá, são (pro budismo)3 mil mundos em um único instante, e esse instante é a mudança
ResponderExcluir